
Era uma vez um
homem que tinha bigode. Era casado, tinha a esposa e um filhinho e
morava no último andar de um prédio. O garoto achava o bigode do
pai muito engraçado.
Um dia, o pai
estava dormindo no quarto após o almoço. O menino chegou, viu o
pai roncando e o bigode sacudindo com o ronco e não duvidou. Foi
no banheiro, molhou a esponja com xixi e pingou umas gotas no
bigode do pai. Em seguida fechou a porta e foi embora.
Pouco depois o
pai começou a se incomodar com o mau cheiro. Mexia-se na cama, até
que acordou. Foi até banheiro, fechou a porta que estava
entreaberta e foi deitar-se novamente. Mas não conseguiu dormir,
porque o mau cheiro parecia que aumentava cada vez mais.
Levantou-se, olhou debaixo da cama, dentro do guarda-roupa, em
todos os cantos e nada!
Resolveu mudar
de quarto. Mas também lá o mau cheiro aumentava. Então resolveu
tomar um pouco de ar puro: abriu a janela, pôs a cabeça para fora
e respirou bem fundo. Sentiu ainda o cheiro mais forte. Então
disse:
- Este mundo é
mesmo uma m....!
*** *** ***
Muitas vezes o
problema não está no mundo.
Está em nós mesmos...
(De "Jovens crescendo como Igreja"
por Antônio Queiroz - Ed. Loyola)
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